Relatório trimestral de Evolução da Atividade Seguradora - 1.º trimestre de 2025
No final do primeiro trimestre de 2025, a produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal aumentou 18,4% face ao período homólogo de 2024, situando-se em cerca de 4,2 mil milhões de euros. O ramo Vida apresentou um crescimento de 30,2%, tendo sido relevante para este acréscimo o aumento verificado nos seguros de Vida Ligados (72,1%). Os ramos Não Vida registaram um crescimento de 9,4%, de onde se destacam os crescimentos de 12,8% no ramo Doença e de 9,2% do ramo Automóvel.
No mesmo período, os montantes pagos de seguro direto apresentaram um decréscimo de 17,8%. Os montantes pagos do ramo Vida diminuíram 29,6%, enquanto os referentes aos ramos Não Vida cresceram 3%.
O valor das carteiras de investimento das empresas de seguros, no primeiro trimestre de 2025, totalizou 52,7 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 0,2% face ao final do ano anterior. Na mesma data, o volume de provisões técnicas foi de 44,1 mil milhões de euros.
O rácio estimado de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) – medida do montante de fundos próprios necessários para a absorção das perdas resultantes de um evento de elevada adversidade (VaR 99,5%, um ano) e que resulta da agregação das cargas de capital relativas aos vários riscos a que as empresas de seguros se encontram expostas – foi de 204%, refletindo um decréscimo de quatro pontos percentuais face ao final de 2024. O rácio estimado de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) – nível mínimo de fundos próprios abaixo do qual se considera que os tomadores de seguros, segurados e beneficiários ficam expostos a um grau de risco inaceitável – foi de 535%, refletindo uma diminuição ade 12 pontos percentuais face ao final do ano anterior.
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